Maracanã

REGIÃO DO

Na zona norte do Rio de Janeiro, o estádio do Maracanã receberá as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, assim como algumas partidas de futebol, entre elas a final. O Maracanãzinho será o palco do vôlei, enquanto a maratona e o tiro com arco tomarão conta do Sambódromo. O Estádio Olímpico Nilton santos (Engenhão) será a casa do atletismo Olímpico e Paraolímpico. Já o Centro Aquático Julio de Lamare, que receberia as partidas do polo aquático, não fará mais parte do Jogos. De acordo com o Comitê Olímpico Internacional e a Federação Internacional de Natação, o complexo não atende aos requisitos necessários.

Estádio Olímpico

Nilton Santos

(Engenhão)

Previsão de conclusão

Primeiro trimestre de 2016

Custo

R$ 52,3 milhões

CAPACIDADE

60 mil lugares (sendo 15 mil temporários)

Modalidades

Atletismo e futebol

Palco do atletismo, modalidade mais tradicional da Olimpíada, o Engenhão também foi incluído no programa do futebol. Construído para o Pan de 2007, o estádio foi reaberto neste ano, depois de quase dois anos interditado por risco de desabamento da cobertura. A estrutura é sustentada por 34 pilares, que serão retirados progressivamente até o início dos Jogos.

Situação atual: A ampliação temporária do Estádio Olímpico (Engenhão) - de 45 mil para 60 mil lugares - será realizada no primeiro semestre de 2016. Além disso, serão realizadas melhorias na iluminação, nas áreas das competições de saltos, arremessos e lançamentos, e intervenções para atender aos requerimentos de transmissão e operação. Também haverá renovação do material sintético da pista de atletismo, instalação de bebedouros, construção de banheiros acessíveis nas áreas médicas e adequações de acessibilidade para o público e para atletas cadeirantes. As intervenções serão executadas com o estádio aberto para jogos de futebol. Todas as adequações começaram no segundo trimestre de 2015 e terminarão até o segundo trimestre de 2016.

 

 

Sambódromo

Previsão de conclusão

Primeiro trimestre de 2016

Custo

R$ 65 milhões (R$ 60 milhões do setor privado e o restante da prefeitura)

CAPACIDADE

20 mil lugares (maratona) e 6 mil lugares (tiro com arco)

A mais famosa passarela de escolas de samba do país será o ponto de partida e chegada da maratona e receberá o torneio de tiro com arco.

Situação atual: Nove meses depois de iniciada, a reforma necessária para os Jogos foi finalizada em fevereiro de 2012. O módulo 2 foi reconstruído e novos módulos e arquibancadas, erguidos.

Modalidades

Maratona, tiro com arco e tiro com arco paraolímpico

 

 

Maracanã

Previsão de conclusão

Primeiro trimestre de 2016

Custo

R$ 1,2 bilhão

CAPACIDADE

78,6 mil lugares

Modalidades

Futebol

O templo do futebol brasileiro vai receber as principais partidas do torneio olímpico e também será palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.

Situação atual: As obras de adequação do Maracanã, realizadas para a preparação do estádio para receber a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo (2014), deixaram o estádio pronto para os Jogos Olímpicos e atendem aos padrões internacionais. Não serão realizadas novas intervenções no estádio e não haverá realização de evento-teste no Maracanã.

 

 

Maracanãzinho

Previsão de conclusão

Início de 2016

Custo

Indefinido

CAPACIDADE

11,4 mil lugares

Modalidades

Vôlei

Reformado para o Pan, o ginásio é palco tradicional do vôlei no Brasil.

Situação atual: Está praticamente preparado para receber os eventos de vôlei dos Jogos. Apenas a quadra de aquecimento do ginásio passará por uma adequação, também será instalada uma quadra adicional provisória no local. Como os ajustes na quadra existente e a montagem da quadra temporária são intervenções rápidas, as obras serão iniciadas apenas em 2016. O evento-teste de vôlei foi realizado de 15 a 19 de julho deste ano.

 

 

Centro Aquático

Julio de Lamare

O Centro Aquático Julio de Lamare não vai mais receber competições dos Jogos. De acordo com o Comitê Olímpico Internacional e a Federação Internacional de Natação, o complexo não atende aos requisitos necessários.

Para estar apto, o parque teria de passar por uma obra com um valor estimado em R$ 70 milhões. Como o local será usado apenas para algumas provas de polo aquático, o governo preferiu transferir as competições para o Parque Aquático Maria Lenk, na zona oeste do Rio de Janeiro.