
Reconhecido por sua colaboração para a música brasileira no século 20 e início do século 21, George Olivier Toni morreu na manhã deste sábado, dia 25, aos 90 anos de idade.
Professor de artistas como Régis Duprat, Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Mario Ficarelli, Rodolfo Coelho de Souza, Fabio Mechetti, Flo Menezes, Fabio Zanon, Lutero Rodrigues e Claudio Cruz, Toni fez carreira como maestro, compositor, pesquisador e intérprete.
Leia mais:
Disco de inéditas de Chuck Berry já tem data de lançamento
VÍDEO: Jéf inaugura seção Studiolivre, que apresenta jovens músicos gaúchos
Roger Hodgson canta sucessos do Supertramp em Porto Alegre
Como fagotista, integrou a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi um dos fundadores da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Incentivador do ensino da música aos jovens, o artista criou diversos grupos. Entre eles a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo, a Orquestra de Câmara da USP, a Escola Municipal de Música de São Paulo e o Departamento de Música da Escola de Comunicação e Arte da USP.
Em uma entrevista ao Estadão, em 2014, reafirmou sua já sabida humildade:
– Não sou mais do que ninguém. Sou um músico que cresceu honestamente na profissão.
Sua última obra, Navio Negreiro (2016), tematizava trechos do poema homônimo de Castro Alves sobre a situação dos escravos africanos.