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Em 1995, um grupo formado por jovens de Guarulhos, na Grande São Paulo, lançou um disco que misturava humor escrachado com qualquer ritmo, de heavy metal a baião. Poucos cartolas da então saudável indústria fonográfica deu bola - um dos motivos pelos quais eles conseguiram lançar-se no mercado.
Mas foi preciso pouco tempo para que os Mamonas Assassinas entrassem para um seleto clube. O clube das bandas que conseguiram colocar todas as músicas do primeiro disco na boca do povo e virar sucesso imediato.
Quinze anos depois do acidente que vitimou todos os integrantes do grupo, um pouco dessa ascensão meteórica é recontada no documentário Mamonas pra Sempre, de Cláudio Kahns.
O filme, em turnê por Rio e São Paulo sem previsão de estreia em Porto Alegre, se vale de farto material de arquivo - incluíndo cenas inéditas de shows e bastidores - e entrevista a maioria dos envolvidos diretos com o grupo formado por Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel e Sérgio Reoli.
O documentário também guardou espaço para revelações inéditas. Uma delas é que Dinho, o vocalista e principal letrista da trupe, estava para deixar a banda e tornar-se humorista na TV. Plano adiado quando o avião que transportava o grupo chocou-se contra a Serra da Cantareira, no dia 2 de março de 1996.
Assista ao trailer do documentário: