Cíntia Moscovich
Quem esteve na Marquês da Sapucaí no Carnaval e assistiu ao desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio viu de perto uma parte rara do Brasil - uma parte que dá certo. A Liga da Associação das Escolas de Samba, a Liesa, organizadora do desfile, não deixa por menos: tudo funciona como um relógio, sem enrolação, sem jeitinho, sem carimbo e sem guichê. Quem chega à Sapucaí de metrô, táxi ou van passa por uma vizinhança meio degradada, é verdade, mas com acessos bem sinalizados. No sambódromo, funcionários uniformizados orientam o visitante, e um ágil esquema de segurança garante a paz. Há maqueiros, garis, bombeiros e equipes de manutenção dando expediente e cordialidade.
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