
Você se lembra da última vez que sentiu medo jogando videogame? Não estou falando de levar susto, estou falando daquele inverno que começa a se instalar na sua barriga, vai subindo pela espinha e termina com os pelos da nuca arrepiados. Minha derradeira experiência nesse sentido foi nos primeiros minutos de Bioshock (2007), enquanto caminhava pelos corredores decrépitos de Rapture.
Pois esse componente - que parecia ter se perdido para sempre com a decadência das séries pioneiras Resident Evil e Silent Hill - está de volta. Títulos como The Forest, The Evil Within e Daylight recolocam o jogador no papel de caça ao invés de caçador.
Mesmo que alguns abusem da nojeira (caso de The Evil Within), o foco não é o de revirar estômagos ou dar sustos: o principal é criar uma atmosfera imersiva o suficiente para que ninguém consiga dormir de luz apagada depois de uma sessão.
Os três games já foram ou serão lançados em 2014. E você achando que a Copa do Mundo era o suficiente pra causar medo...
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Esteja avisado
Aposto que ninguém disse para você NÃO JOGAR Candy Crush. Pois é, e agora qualquer mínima brecha de tempo - real ou não - acaba sendo utilizada para empilhar jujubas e brigadeiros. Então eu vou ser legal e avisar: fique longe de Bubble Witch Saga 2. O novo game mobile da King, a mesma fabricante de Candy Crush, acabou de chegar e promete ser um dos títulos mais viciantes do ano. É batata: começou a ajudar a bruxinha a estourar bolinhas, adeus vida. De graça, para Android ou iOS. Por isso vou dizer novamente: NÃO JOGUE. Esteja avisado.
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Combate de bocejos
Em 1992, Mortal Kombat me fez levar a mão à boca de espanto. Em 2014, o mesmo movimento é para conter um bocejo. Divulgado na semana passada, o novo capítulo da franquia - previsto para chegar aos consoles da nova geração em 2015 - parece que não irá avançar em absolutamente nada. Pelo menos se o jogo completo seguir o que foi apresentado no trailer, que mostra Scorpion arrancando a cabeça de Sub-Zero numa floresta sombria pela enésima vez. Ó, bocejei de novo.
Foto: Alan Carvalho, divulgação

Porrada de ilustradores
Durante os anos 1990, o que separava os homens dos meninos nos fliperamas da vida era o histórico de vitórias em Street Fighter 2. Para muitos, não havia prova surpresa na escola que superasse em desespero o momento em que o Vega grudava na grade. Essa paixão virou um projeto muito legal, que juntou 17 ilustradores brasileiros para desenhar seus personagens favoritos, em diferentes estilos e concepções. Idealizado por Diego Sousa e Giovanni Pedroni, o Street Fighter: Brazilian Tribute pode ser conferido no endereço www.streetfightertribute.tumblr.com
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Jesus te ama (e joga videogame)
Quando perguntam a Mikee Bridges "onde está o seu deus, agora?", ele prontamente responde: jogando videogame. Bridges é fundador da impagável (mas muito séria) Game Church, a primeira igreja que leva a palavra de Deus usando os games. Bem-humorado, ele contou, via e-mail, que a missão central da sua congregação é "dizer que Jesus ama os gamers da mesma forma que ama ladrões, mamães boleiras e até pastores". Por enquanto, a Game Church pode ser frequentada nos EUA, no Reino Unido e na Alemanha, mas ele tem planos de expansão. Interessou? Tem mais em www.gamechurch.com