É recorrente, com mais ou menos intensidade, a discussão dicotômica entre o gaúcho histórico e seu correspondente no imaginário popular. Não raro, os especialistas, apoiados no rigor da ciência histórica, apontam para o segundo qualificando-o como farsa, engodo, inverdade... E, mesmo assim, há uma imagem que parece consolidada, pelo menos entre a comunidade cultural que se identifica com ela: o gaúcho - expressão que há muito deixou de ser mero designativo gentílico e abarca um tipo cultural expressivo nesta atualidade já tão distante do universo colonial em que o correspondente histórico foi gerado.
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