O Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de julho, é a desculpa para uma edição especial do projeto República do Rock, que a Coordenação de Música da prefeitura da Capital promove no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307). Sábado e domingo, às 19h30min, quatro bandas gaúchas mostram que o gênero musical está bem vivo por aqui: todas estão prestes a lançar novos álbuns. O ingresso é um quilo de alimento não perecível que deve ser trocado por senhas, distribuídas a partir das 18h30min na bilheteria do local.
O sábado trará a oportunidade de curtir os veteranos da Walverdes, que têm realizado poucos shows - o último foi em janeiro. Com 21 anos de estrada, o grupo finaliza seu sétimo álbum, Cálculos e Negociações. O trabalho terá seis ou sete músicas com lançamento em formato digital e em vinil a partir de setembro.
- Como nos outros discos, as músicas são bem calcadas nos anos 1970 e 90. Esse álbum tem o Julio Porto, que produziu e gravou guitarras no nosso último e depois entrou para a banda. Então, os solos estão melhores - antecipa o vocalista e guitarrista dos Walverdes, Gustavo Mini.
O grupo Cattarse precede os Walverdes no palco nesse primeiro dia, mais voltado ao rock pesado. Formado há quatro anos, o trio prepara seu primeiro álbum com influências setentistas como Black Sabbath.
No domingo, o repertório fica um pouco mais leve e psicodélico. Nenung & Projeto Dragão (o mesmo Nenung da banda Os the Darma Lóvers) mostra canções do álbum Serenoato, previsto para agosto. A abertura é da banda Frida, com sua mistura de rock, pop e MPB. Após 10 anos juntos, os integrantes também estão lançando seu primeiro disco.
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