
Mark David Chapman, assassino de John Lennon, teve negado seu oitavo pedido de liberdade condicional após uma audiência em que pediu desculpas ao conselho por ser um "idiota". Também lamentou que tenha perseguido o "caminho errado para a glória". As informações são do jornal britânico The Independent.
O assassino foi condenado em 1981 à prisão perpétua, com 20 anos de reclusão obrigatória. Em dezembro de 2000, conseguiu o direito de solicitar sua liberdade, o que tenta obter sem êxito a cada dois anos. Na audiência, alegou que na época do crime ele não pensava em outra pessoa além de si mesmo.
- Peço desculpas por ter causado tanta dor. Peço desculpas por ter sido tão idiota e ter escolhido a glória errada - disse Chapman à comissão, segundo transcrição de suas declarações obtidas pelo Independent.
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- Muitas, muitas pessoas o amavam. Ele era um homem grandioso e talentoso, e elas ainda estão magoadas. Eu recebo cartas sobre isso, então esse é um fator importante. Não foi um crime comum - admitiu.
Chapman atirou cinco vezes em Lennon quando o cantor voltava com sua mulher, Yoko Ono, ao seu prédio, ao lado do Central Park, em Nova York.
- O pedido foi rejeitado. Após uma análise [...] o painel determinou que, se for liberado, há uma probabilidade razoável de que não viva em liberdade sem violar a lei, e sua libertação seria incompatível com o bem-estar da sociedade [...] - explicou a comissão que revisou sua pena.