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Sophia Loren e Brigitte Bardot, as musas que completam 80 anos (respectivamente nos dias 20 e 28), atuaram em dezenas de filmes, alguns verdadeiras obras-primas - outros, nem tanto. No caso de Sophia, foram mais de 80 longas. De Brigitte, mais de 40. A seleção abaixo inclui títulos que se tornaram clássicos por suas qualidades e, também, pela presença marcante das divas.
5 filmes essenciais de Sophia Loren:
> Duas Mulheres (1960)
Vittorio De Sica filma a musa com devoção, e ela aproveita para brilhar em uma de suas melhores atuações: por este filme sobre uma mulher que foge da II Guerra com a filha, Sophia conquistou mais de 20 prêmios internacionais.
> El Cid (1961)
Neste épico monumental de mais de três horas, a atriz vive o grande amor do personagem-título, o lendário cavaleiro espanhol do século 11 (Charlton Heston). Direção: Anthony Mann.
> Matrimônio à Italiana (1964)
Esta comédia sobre o ridículo da sociedade italiana é considerada uma das obras-primas de De Sica. A musa vive uma prostituta retirada da rua por um homem rico (Marcello Mastroianni).
> Os Girassóis da Rússia (1970)
Clássico romântico em que Sophia e Mastroianni interpretam um casal separado pela II Guerra Mundial.
> Um Dia Muito Especial (1977)
Neste filme emocionante de Ettore Scola, a musa é uma dona de casa infeliz que encontra um homossexual reprimido pelo governo fascista no momento em que toda a vizinhança foi prestigiar o midiático encontro de Hitler e Mussollini, em 1938.
5 filmes essenciais de Brigitte Bardot:
> E Deus Criou a Mulher (1956)
Neste clássico do erotismo libertário, a câmera voyeurística de Roger Vadim acompanha a jovem órfã que é marginalizada pela sociedade em uma Saint-Tropez bela e um tanto dissimulada.
> Amar É a Minha Profissão (1958)
A musa brilha como uma prostituta que enlouquece um defensor público neste drama romântico marcado pelo encontro de Brigitte com o lendário ator Jean Gabin. Direção: Claude Autant-Lara.
> A Verdade (1960)
Em mais um papel de mulher "avant-garde", a atriz interpreta uma jovem julgada pelo assassinato do amante. O circo no tribunal é armado pelo mestre Henri-Georges Clouzot.
> O Desprezo (1963)
Obra-prima de Jean-Luc Godard, este filme se passa na Itália, nos bastidores de uma adaptação da Odisseia de Homero dirigida por Fritz Lang.
> Viva Maria! (1965)
Louis Malle reúne La Bardot e Jeanne Moreau neste filme sobre duas Marias que vivem em um circo. O longa tem uma pegada política inclusive ao explorar a beleza de ambas, que "inventam" o strip-tease em um número musical.