É de Quevedo uma das imagens poéticas que seguidamente me retorna, em especial naqueles momentos em que a agressividade do mundo parece impor um recuo do campo aberto, quando o cerco se fecha, feito um exército inimigo. Resguardado em sua torre, o grande poeta do Século de Ouro espanhol se fazia acompanhar apenas de seus livros. Nesse retiro, ele permanecia "em diálogo com os defuntos", a escutar com os olhos aos mortos.
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