Desde que vi Cidade das Ilusões, em meados dos anos 1970, considero John Huston meu grande herói de Hollywood, enquanto Eric Rohmer, desde O Joelho de Claire, é meu grande heroi do resto do mundo. Entre o cinema norte-americano e o francês, prefiro os dois. Minha admiração por Huston cresceu depois de ler sua autobiografia, Um Livro Aberto, e a grande reportagem de Lilian Ross sobre seu maior fracasso, A Glória de um Covarde, chamada simplesmente Filme. Quem quiser saber como é o mundo do cinema - em especial esse mundinho cheio de admiráveis canalhas que, a partir de um bairro de Los Angeles, dominam o planeta - deve ler essas duas obras.
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