
O Tribunal de Contas da União (TCU) negou o recurso do ator e diretor Guilherme Fontes, no julgamento da prestação de contas do filme "Chatô, o rei do Brasil". De acordo com o TCU, Fontes terá de pagar R$ 8,6 milhões, dinheiro que captou para o filme, corrigido por juros e acrescido de multa, e mais uma outra multa de R$ 5 milhões.
De acordo com o jornal "O Globo" o valor vai ultrapassar R$ 80 milhões - pois a captação aconteceu entre 1995 e 1999. Segundo a publicação, Fontes não pode mais entrar com recursos de reconsideração no TCU, mas pode tentar um embargo de declaração (que questiona redação do tribunal em casos de "obscuridade, omissão ou contradição") ou tentar suspender a decisão com uma ação na Justiça.
Em 2012, o ator e diretor foi condenado em primeira instância, na Justiça do Rio de Janeiro, a devolver R$ 2,58 milhões recebidos como patrocínio da Petrobras. Em 2010, ele foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal. A pena foi convertida em trabalho comunitário e multa.