Zero Hora consultou autores para saber o que deu certo e o que gerou opiniões divididas na edição deste ano. Confira o que eles disseram.
Todas as notícias sobre a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre
FUNCIONOU
Área infantojuvenil
A escritora Cíntia Moscovich elogia:
- Achei que funcionou muito bem. Tinha todo tipo de público.
O psicanalista Mário Corso concorda:
- No decurso dos últimos anos, a organização tem dado mais importância para as crianças.
Sessões de autógrafos
- O pavilhão de autógrafos ficou muito bom. A ideia de ter o livro à venda no local ajuda muito - observa o escritor Charles Kiefer.
O escritor Tailor Diniz ascresenta:
- As sessões de autógrafos funcionam sempre. É o ponto alto, onde os autores e os leitores se reúnem.
Praça de alimentação
Tailor Diniz elogia uma apresentação de jazz que viu na área de alimentação. Para Charles Kiefer, a área está "mais democrática":
- Há mais variedade, com quiosques pequenos em maior número.
DIVIDIU OPINIÕES
Descontos
Para Charles Kiefer, o fato de as livrarias da cidade oferecerem descontos de 20% durante o período da Feira tira público da Praça da Alfândega:
- É um problema do sistema, e não da Feira.
O psicanalista Abrão Slavutzky concorda que os descontos das lojas puxam uma parte do público, mas acrescenta:
- Uma boa ideia é ir nas bancas das editoras. Paguei R$ 17 por um livro novo que custava R$ 35, R$ 40.
Programação
Tailor Diniz avalia que a programação de debates é "muito extensa":
- Foi um problema também nas Feiras anteriores. Muitos deixam de ir a uma atividade porque há outra no mesmo horário.
Já Cíntia Moscovich pondera:
- Se houvesse menos atividades, a gente se queixaria. Então, acho que está de bom tamanho.
Variedade de títulos
Charles Kiefer critica a falta de diversidade nos livros vendidos:
- Todos colocam os mais procurados. Mas entendo: o livreiro e o editor têm que expor livro que vende.
Para Mário Corso, cabe ao leitor a tarefa de localizar livros que são de seu interesse:
- O leitor tem que fuçar. Uma livraria é sempre um labirinto. Acredito que não tem como pedir para alguém fazer isso por ti.