- Esse trabalho de colagem e montagem contribui para a construção de um livro inteligente, que comove e diverte - concluiu o júri.
E na categoria Autor Estreante com mais de 40 anos, a vencedora é @veronicastigger com "Opisanie swiata". Parabéns! pic.twitter.com/7evcAIoMLg
Maior premiação
Segundo os jurados, no livro Anel de Vidro, de Ana Luisa Escorel, destacaram-se a complexidade e as múltiplas faces das personagens centrais, além do "modo peculiar como cada uma delas vivencia o mesmo drama".
A obra O Evangelho Segundo Hitler, de Marcos Peres, foi destacada pelo júri do prêmio como um "trabalho aprofundado sobre os temas históricos, onde o elemento humorístico é apresentado com atrevimento e desenvoltura".
Ao todo, 169 livros foram enviados para a competição. Entre os 20 finalistas dessa edição, estavam autores de diversos estados brasileiros: além do Rio Grande do Sul e de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul estavam representados.
*Zero Hora

A escritora gaúcha Veronica Stigger está entre os três vencedores do prêmio São Paulo de literatura, entregue em cerimônia na noite desta segunda-feira. A principal ganhadora foi Ana Luisa Escorel, com Anel de Vidro, que recebeu R$ 200 mil com premiação. Ana Luisa foi a primeira mulher a vencer este prêmio na categoria Livro do Ano. Marcos Peres foi o outro premiado da noite, com a obra O Evangelho Segundo Hitler, e recebeu R$ 100 mil.
Veronica também foi premiada com R$ 100 mil, pela obra Opisanie Swiata, na categoria estreante acima de 40 anos. A escritora, que está com 41 anos, escreveu um romance sobre um pai polonês que viaja à Amazônia, em 1930, para reencontrar o filho doente em fase terminal.
Sobre a origem do romance, Veronica conta:
- Lá por 2006, estava estudando dois artistas: Roman Opalka, de origem polonesa, e a escultora brasileira Maria Martins, em especial a sua série "Amazônia". Meu marido, o poeta Eduardo Sterzi, vendo-me envolvida com aqueles dois mundos (Polônia e Amazônia), me perguntou um dia: "por que tu não escreves um romance que comece na Polônia e termine na Amazônia?". Foi o estopim para começar a pensar no livro. - lembra.
De acordo com o júri do prêmio, o livro "apresenta diálogo consistente com a tradição do modernismo brasileiro e com vertentes não convencionais da literatura brasileira contemporânea".
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