Não é lá a melhor coisa do mundo quando um músico é lembrado mais por seus covers que pelas músicas inéditas que gravou. Contudo, a julgar pelo número de álbuns com sucessos já conhecidos em outras vozes que gravou, o britânico Joe Cocker gostava demostrar como sua voz rouca deixava qualquer coisa diferente.
Entre o rock e a psicodelia dos anos 60 e o último disco, de 2012, o britânico deixou seu nome escrito na história da música. Fã ou não da inconfundível voz rouca de Cocker, relembre aqui sete clássicos da carreira do cantor.
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1. 1982 Up Where We Belong - Este dueto com a americana Jennifer Warnes, trilha do filme A Força do Destino (Diretor: Taylor Hackford. Com Richard Gere e Debra Winger) rendeu a Cocker o Grammy e o Oscar de melhor canção.
2. 1966 - Marjorine - Esta música foi gravada por Joe Cocker na época que ele estava com a banda The Grease Band, que o acompanhou no Woodstock três anos depois. Contudo, os colegas de banda não o acompanharam.
3. 2007 - Come Together - No musical Across the Universe (2007), vários músicos famosos fizeram versões de clássicos do Fab Four. Joe Cocker, ao contrário do esperado, não participou de With a Little Help From My Friends, mas emprestando sua voz rouca e gritada para a soturna Come Together.
4. 1986 - You Can Leave Your Hat On - Provavelmente a cena mais memorável do filme 9 1/2 Semanas de Amor (1986), esse strip protagonizado por Kim Basinger tem como trilha essa grande canção de Joe Cocker. Está permitido tentar em casa, só tire as crianças da sala ;)
5. 1987 - Unchain My Heart - Bom de covers, Joe Cocker arrasa nessa versão de Unchain My Heart, mais conhecida na voz de Ray Charles.
6. 1974 - You Are So Beautiful - Se existe uma lista das 10 músicas mais românticas de todos os tempos, esta certamente figura lá pelo topo. Quem não quer ouvir "Você é tão linda para mim, você não vê? Você é tudo o que eu esperava, você é tudo o que preciso. Você é tão linda para mim"
7. 1969 - With a Little Help From My Friends - O Woodstock nem era para ser um grande festival, muito menos tinha intenção de virar um marco na história do rock (e, por que não, da humanidade). De igual maneira, era despretensiosa a intenção de Joe Cocker surgiu no palco com esse arranjo completamente diferente do clássico dos Beatles. Talvez por ele ter sido o representante do Fab Four naquele lugar que lhes era de direito, se não tivessem em plena crise, talvez pela vibe hippie do lugar, talvez por puro acaso: fato é que ninguém jamais esqueceu desse dia.
