Gustavo Foster
O que era para ser o grande show de 2015 foi prejudicado pelo fator mais importante de uma apresentação musical: o som. Como já é recorrente na Fiergs, o que mais houve foram reclamações sobre o volume, a qualidade e a equalização do som durante as três horas de evento.
Leia também:
Gustavo Brigatti: estrutura e som ofuscam estreia do Foo Fighters
Na pista, muita gente deixava de cantar alto para evitar que a voz de Dave Grohl fosse encoberta - algo aceitável em um show de bossa nova, mas inexplicável uma apresentação de rock. Lá, o som da bateria e das guitarras até chegava com alguma força, o que não acontecia com vozes (no caso do baterista Taylor Hawkins, o vocal era quase nulo para o público) e baixo. Sem nenhum resquício de graves, as músicas chegavam emboladas e confusas para quem estava mais atrás na plateia. Relatos de quem estava no meio da pista classificam o som como "uma piada de mau gosto", algo que "tirou a vontade da galera, que parou de cantar para poder ouvir".
- Mais sobre:
- fiergs
- foo fighters
- show
- música