
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu negar, nessa quinta-feira, o recurso do Ministério Público Federal que acusava o ator e diretor Guilherme Fontes de improbidade administrativa com a verba captada para realizar o filme Chatô, o Rei do Brasil.
Na ação civil, originalmente movida em 2010, o MPF acusava Fontes de captar R$ 51 milhões em forma de isenção fiscal por patrocinadores sem concluir o filme ou prestar contas dos gastos realizados.
No entanto, o tribunal entendeu que Fontes não poderia ter sido processado pelo fato de a ação não associá-lo a um agente público. Segundo o STJ, ações de improbidade administrativa devem ter como reú pelo menos um agente público. O diretor só poderia responder como participante do ato.
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O diretor de Chatô, Guilherme Fontes, enfrentou uma série de percalços para realizar a cinebiografia que conta a história de Francisco Assis Chateaubriand, o Chatô (1892 - 1968), magnata das comunicações e uma das personalidades mais influentes no Brasil do século 20. Fontes comprou os direitos do livro homônimo, escrito por Fernando Morais, em 1995. A produção teve início em 1997, com Marco Ricca no papel do protagonista.
Na sexta passada, o Diário Oficial da União publicou a classificação etária do longa-metragem: não recomendável para menores de 14 anos. Obter a classificação é um processo obrigatório para um filme estrear no circuito comercial. No último domingo, um trailer do filme foi postado no YouTube.