A atriz Stephanie Sigman interpreta em Narcos uma figura fundamental na trama: a repórter de TV Valeria Velez, amante de Pablo Escobar que o acompanha durante sua ascensão no crime. A personagem foi inspirada na jornalista Virginia Vallejo, personalidade famosíssima na Colômbia que esteve envolvida com o chefão do tráfico. Aos 28 anos, Stephanie será a primeira bond girl mexicana do cinema: a bela encarnará Estrella no filme ainda inédito 007 Contra Spectre. Stephanie falou com Zero Hora pelo telefone:
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Como foi contracenar com Wagner Moura?
Eu adorei atuar com ele! É um grande ator, que realmente se transforma em Pablo Escobar. É muito fácil trabalhar com ele. Fiquei muito impressionada com o seu talento. Wagner não apenas teve que compor esse personagem complexo, mas também falar em espanhol sem sotaque. Isso é difícil para um ator, ele fala muito na série. Nós tivemos muita química trabalhando juntos. Acho que isso fica claro na tela. Você sabe, os personagens têm muita química juntos, talvez até demais (risos). a
Assista ao comentário de Roger Lerina:
Fale mais sobre seu personagem.
A relação entre Pablo e ela é única, acho que eles realmente viveram uma história de amor, diferente de um típico caso de amantes. Mais do que tudo, eram apaixonados por seus egos. Eles buscavam a mesma coisa: eram ambiciosos e estavam apaixonados pelo poder. Isso é muito interessante e sexy.
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Como foi sua preparação para o papel?
Li muito a respeito de Pablo, do narcotráfico e das pessoas envolvidas. Mas principalmente estudei como Virginia Vallejo se aproximou do mundo de Pablo. Ela escreveu um livro que foi muito importante para compor meu personagem, chamado Amando a Pablo, Odiando a Escobar. Há muita informação nesse livro que usei na série. Ela era uma mulher muito confiante, uma celebridade na Colômbia dos anos 1980.
É comum ouvir atores dizendo que preferem interpretar um vilão do que um mocinho. Você também acha isso?
Eu não diria que ela é uma vilã em Narcos, mas, sim, ambígua. É o meu primeiro papel no limite de uma vilã, mais do que de uma vítima. Eu gostei, é divertido! Por que não ir ao encontro do nosso lado mais escuro?
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