Com pouco mais de 40 anos, o escritor Karl Ove Knausgård resolveu lançar sua autobiografia: um calhamaço com mais de 500 páginas no qual descreve a vida de alguém que cresceu no interior da Noruega e vive um trivial cotidiano de pai de três filhos. Mesmo sem narrar fatos empolgantes e tampouco ser uma personalidade pública que despertasse curiosidade, o autor viu seu A Morte do Pai (Companhia das Letras, 512 páginas, R$ 49,90) se transformar em um fenômeno de vendas, considerado como "viciante" por leitores e aclamado pela crítica como um projeto literário inigualável.
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