
Com Arrow, The Flash, Agents of S.H.I.E.L.D. e Demolidor, a TV está povoada de super-heróis. Mas Legends of Tomorrow, que chega ao Brasil nesta quinta, às 21h40min, no Warner Channel, promete algo de novo.
A série baseada em personagens da DC Comics aposta em leveza e humor. São nove protagonistas recrutados por Rip Hunter (Arthur Davill), para viajar pelo tempo e combater o vilão Vandal Savage (Casper Crump). Muitos são conhecidos do público em suas versões atuais, como Sara Lance/Canário Branco (Caity Lotz) e Ray Palmer/Eléktron (Brandon Routh), que apareceram em Arrow, e Capitão Frio (Wentworth Miller), Onda Térmica (Dominic Purcell), Dr. Martin Stein (Victor Garber) e Nuclear (Franz Drameh), vistos em The Flash. Kendra Saunders/Mulher Gavião (Ciara Renee) participou de ambas, assim como Carter Hall/Gavião Negro (Falk Hentschel).
Leia mais
Marcelo Adnet sonha regravar "Chaves" em uma parceria entre Globo e SBT Veja a primeira foto de Mariana Ximenes no remake de Sassaricando
Elenco de "Friends" se reúne para homenagear ex-diretor
Para muitos dos atores, a mudança foi um desafio.
– Quando morri em Arrow, ninguém me disse que ia estar em Legends of Tomorrow – conta Caity Lotz na set visit, em Vancouver, uma espécie de universo paralelo onde são rodadas também Arrow, The Flash, iZombie e Lucifer.
– E foi interessante pegar uma personagem sombria e levá-la para uma série com tom bem mais leve – diz.
No caso de Brandon Routh, seu Ray Palmer precisou abdicar da posição de liderança:
– Aqui, ele é parte do time. Rip é o líder, ou pelo menos diz para que época eles precisam ir. Assim, meu personagem fica mais livre para se expressar.
O ator, que viveu o Homem de Aço no cinema em Superman – O Retorno (2006), de Bryan Singer, disse que só topou encarnar outro super-herói por causa do humor:
– Ray sente-se responsável por ajudar o mundo, mas ele não é o Super-Homem, não pode fazer tudo. Há muito peso nos ombros do Super-Homem. Por isso, Ray pode ser um pouco mais tranquilo.
Em Legends, os personagens viajam ao Velho Oeste e aos anos 1970 para liquidar o grande vilão, o que sem dúvida dá à série um quê de Doctor Who – impressão reforçada pela presença de Arthur Darvill em ambas.
– Há semelhanças, mas os dois têm passados diferentes – diz o ator.
– Rip Hunter quer vingança. E o Doutor escolhe bem as pessoas com quem viaja. Não acho que seja o caso de Rip. Por exemplo, ele junta no grupo heróis e vilões, o que certamente vai gerar conflitos. Os limites entre o bem e o mal são muito tênues, o que é bem explorado ao longo dos episódios – comenta Darvill.
Apesar de ter o objetivo de divertir, Legends of Tomorrow oferece mais do que isso, segundo seus atores.
– Todos queremos nos imaginar como capazes de grandes coisas. Muita gente está presa a trabalhos comuns, de que não gostam. De repente, uma série assim pode lhes dar coragem de tomar uma decisão que muda sua vida ou de encontrar uma maneira de melhorar – acredita Garber.