Leonardo Oliveira
Conversei com Paulo Nunes nesta semana, para produzir parte do material que você pode ler e também interagir em ZH impressa e online.
Paulo Nunes segue o mesmo sujeito extrovertido e boa praça que entrevistava no início da minha carreira, lá em 1996. Nessa última conversa, me contou detalhes de como havia parado no Olímpico e revelou a vingança arquitetada contra o Flamengo.
Dias antes de desembarcar no Salgado Filho, Paulo Nunes foi chamado pelo presidente do clube carioca, Kleber Leite, para uma conversa.
- Você não vai ficar neste ano. Temos uma proposta do Atlético-MG e outra que deve vir do Grêmio - avisou o dirigente.
- Quero ficar e buscar meu espaço, este ano vai ser diferente, já estou recuperado da cirurgia no joelho (sofrida em 1993).
- Ou você vai ou treinará em separado.
Paulo Nunes engoliu em seco. Criado na base e saído numa fornada que tinha Júnior Baiano, Djalminha, Marcelinho Carioca e Marquinhos, havia sido preterido pelo projeto do Flamengo de montar o melhor ataque do mundo (Sávio, Romário, Edmundo).
Com qual jogador de 1995 você se parece? Confira no game *ZHESPORTES