
Os árbitros querem mais dinheiro. Pedem cachês maiores nas partidas. Exigem que a CBF invista mais na formação do árbitro. Sugerem que a entidade crie uma elite da arbitragem no Brasil, com boa preparação física e técnica, capaz de trabalhar nas partidas mais decisivas.
Os árbitros queixam-se muito das atitudes dos jogadores brasileiros. Entendem que os atletas não colaboram em campo, não seguem as regras, fazem o possível para enganar o árbitro, seja na hora da lateral ou do pênalti.
Querem ainda que a CBF preste atenção no atleta que simula faltas, que paralisa a ação, que chama médicos sem necessidade. Ao fingir lesão, prejudicam o espetáculo.
Outra reivindicação é a volta dos árbitros assistentes que ficavam postados ao lado das goleiras, o que ajudava a minimizar os erros nos lances de grande área.
A auto-avaliação das atuações nas primeiras 19 rodadas do Brasileirão é de que foram boas, mas admitem erros pontuais. Entendem que o árbitro erra como o goleiro ou o atacante, e vai continuar errando. Mas não querem mudanças na Comissão de Arbitragem da CBF. Pedem, porém, que os dirigentes pensem um pouco mais antes de criticar. Sejam mais racionais.
*ZHESPORTES