
A engenheira agrônoma gaúcha Maristela Kuhn é a coordenadora do novo projeto da CBF que vai cuidar dos gramados dos estádios utilizados pelos clubes das séries A e B do Brasileirão.
Luiz Zini Pires: gaúcho quer acabar com acordos de cavalheiros no futebol
O dinheiro do investimento vem todo da Fifa e faz parte do legado da Copa do Mundo do Brasil de 2014.
A ideia é que todos os gramados tenham as mesmas dimensões, assim como as grandes e pequenas áreas, as marcas do pênalti, círculos centrais, altura e largura das goleiras, entre outras. Todos os estádios passarão por uma inspeção mais adiante.
A CBF deseja padronizar tudo, até mesmo o tamanho do corte das faixas que oferecem duas cores aos gramados em dias de jogos. Num primeiro momento, Maristela convocará 90 pessoas, todas envolvidas com a grama de mais de 40 estádios em diferentes regiões do país.
Os convidados, entre eles profissionais que atuam na dupla Gre-Nal, farão um curso de capacitação de três dias no Rio de Janeiro, com aulas práticas na sede da CBF, na Barra da Tijuca, e no Maracanã.
No ano que vem, a experiência será estendida e ocupará também funcionários de equipes das séries C e D do Campeonato Brasileiro.
Mais adiante, a CBF estuda oferecer prêmios, como máquinas e fertilizantes, aos clubes que melhor cuidarem dos pisos das suas casas.
Maristela, que zela pelos excelentes gramados da Arena e do Beira-Rio, foi consultora da Fifa antes e durante o Mundial do ano passado. Ela, que também vai trabalhar nas Olimpíadas do Rio, foi sondada para colaborar com as Copas do Mundo da Rússia, de 2018, e do Catar, de 2022.
*ZHESPORTES