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Zagueiro mais caro do mundo ao ser vendido do Chelsea para o PSG por R$ 150 milhões, só abaixo de Neymar como alvo do mercado publicitário para ser garoto propaganda, David Luiz é um capitão sem braçadeira na Seleção Brasileira. Os torcedores gritam seu nome com intensidade, de novo, só menor do que o fazem para o camisa 10. E olha que estamos falando de um zagueiro. Nele, sobra personalidade.
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Ao mesmo tempo que admite a ansiedade por disputar uma Copa em casa, rebate a tese segundo a qual o fato de o grupo ter 17 entre 23 que estreiam na competição pode atrapalhar. Não falta experiência ao time, conforme sua convicção.
- A gente joga contra os melhores jogadores do mundo o ano todo, e isso eleva o teu nível. Na Copa você vai enfrentar os mesmos adversários, mas com uma magia diferente. Vejo pelo lado positivo não ter um campeão do mundo na equipe: teremos mais gana de conquistar o que não temos. Experiência não faltará - avisa o zagueiro, que saiu cedo do Brasil, do Vitoria-BA para o Benfica, e daí ao Chelsea.
O zagueiro dos cabelos encaracolados compridos, uma marca sua, adora frases de efeito. Faz caretas o lado de Willian, a quem conhece desde os oito anos, quando começaram na escolinha de Marcelinho Carioca. Fez até o sinal do coraçãozinho, para tirar onda.
Motivador, diz que o povo brasileiro é apaixonado pela Seleção, bate no lado esquerdo do peito ao falar em coração vermelho, avisa que gosta de olhar nos olhos do seu interlocutor e avisa:
- O sonho está aí para ser vivido. Chegou a hora. Não teremos outra chance de disputar uma Copa em casa - diz David Luiz, que sempre faz questão de se aproximar dos torcedores por considerar "obrigação sua".