Foi sofrido, embora o 3 a 1. O placar, não nos enganemos, ficou bem longe de traduzir o que foi a estreia da Seleção Brasileira. Ficamos devendo. Mas era fundamental começar com vitória, e isso deve ser festejado ao extremo. Assim como o regresso de Oscar. Ele foi o grande nome da Seleção. Desequilibrou, ajudou a desmontar a solidez defensiva da Croácia quando ela parecia formar um paredão do tamanho do Itaquerão em frente ao gol de Pletiklosa. Oscar participou dos dois gols de Neymar e ainda fez o terceiro com assinatura da malícia brasileira.
Felipão tem tema de casa para fazer na Granja Comary. Nossa defesa oferece espaços demais. Daniel Alves esteve abaixo. Por seu lado, a Croácia levou perigo sempre. A estratégia deles era nítida de forçar o jogo por ali. Faltou alguém encostar no lado direito para reforçar a vigilância. Também tivemos problemas em lances aéreos, os mesmos que preocuparam nos amistosos.
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Até terça-feira, há tempo para correções. Acrescente-se a isso que jogaremos contra o México com algumas toneladas a menos para carregar nas costas. A pressão da estreia ficou para trás. Valeu pela demonstração de fibra e coragem de um time jovem. A virada fortalece e ergue o moral. Só é preciso ficar atento à necessidade de ajustes no time. A vitória não pode encobrir as falhas.