O gaúcho Gilmar Rinaldi, ex-goleiro do Inter, é o novo coordenador-geral da Seleção Brasileira. O anúncio ocorreu na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin.
- Nós temos que avançar em algumas coisas que a comissão antiga não teve nem tempo. Temos de priorizar a base e a parte coletiva, ao invés da individual - explicou o novo diretor.
Perguntado sobre o que mais lhe incomodou na Seleção Brasileira durante a Copa, Rinaldi respondeu que os jogadores não deveriam ter entrado em campo com o boné que dizia "#ForçaNeymar", em alusão à lesão que tirou o craque do Mundial.
- Deveria estar escrito "Força Bernard", ou o nome de algum jogador que fosse entrar. Me incomodou, sim, comentei com meus filhos. Acho que uma outra frase deveria estar escrita - opinou.
Segundo Marin, o ex-goleiro será responsável por todas as categorias da Seleção Brasileira, inclusive pela equipe feminina. Rinaldi fará a integração entre os times e entre os técnicos e a direção da CBF.
Até o fracasso da Seleção na Copa, quem fazia função semelhante era Carlos Alberto Parreira.
Nascido em Erechim, o goleiro revelado pelo Inter também atuou pelo São Paulo, Flamengo e Cerezo Osaka. Pela Seleção Brasileira, foi o goleiro da conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de 1984, com a equipe que tinha o time colorado da época como base para a convocação. Rinaldi também era um dos reservas de Taffarel na campanha do tetra, em 1994.
Atualmente, Rinaldi era empresário de jogadores. Ele afirmou, na entrevista coletiva, que informou a decisão de deixar o cargo para os seus clientes na última noite.
