
Sorridente, de calção e fazendo piada com jornalistas, o técnico da Alemanha, Joachim Löw, previu um jogo muito difícil contra a Argentina neste domingo, no Maracanã, às 16h.
- Esse time não é só o Messi, tem outros atacantes maravilhosos. É claro que o Messi determina o andamento de uma partida, mas a equipe dele está muito mais organizada e forte do que em 2010 - afirmou Löw.
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Ele disse estarem errados os que pensam que, depois da vitória acachapante sobre o Brasil, a Alemanha terá vida fácil. Ressaltou a capacidade argentina de mudar a forma de jogar dentro da partida, alternando entre uma pressão maior à frente e uma postura mais defensiva, esperando para sair no contra-ataque:
- Esse é um dos pontos fortes deles: têm uma ótima defesa e jogadores como Messi, Higuaín e Di Maria fazem uma transição muito rápida para o ataque ao receber passes mais longos.
Era visível a tentativa do técnico alemão em retirar o peso de uma final de Copa. Ele chegou a dizer que a partida do domingo - sua primeira decisão de Mundial - é tão decisiva quanto várias outras que já fez. Mesma linha da entrevista do capitão alemão, Bastian Schweinsteiger:
- Muitos no time já jogaram finais importantes, e Miroslav (Klose) jogou uma de Copa. Temos de pensar só no nosso trabalho, tentar deixar o que acontece a nossa volta em segundo plano, manter a mente limpa e focada no futebol.
Mesmo assim, deixou escapar estar "muito ansioso" pela entrada no campo do Maracanã e elogiou muito a raça dos jogadores argentinos.
Pelas declarações, os alemães inclusive contam com a presença de Di Maria, citado pelo capitão e pelo técnico como uma das armas mais perigosas de Alejandro Sabella. E disseram torcer para que a partida se resolva antes dos pênaltis - mesmo que o tradicional preparo alemão esteja garantido.
- Já fizemos uma análise dos jogadores e das tendências e preferências deles na cobrança de pênaltis - disse Joachim Löw, tirando um papelzinho do bolso quando perguntado se Neuer teria dados sobre as cobranças dos argentinos.
Obviamente não havia os dados no papelzinho. Foi um toque de humor - bem alemão, baseado na eficiência, mas ainda humor.
Veja a análise dos jornalistas de Zero Hora sobre a final:
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