
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Brigada Militar (BM) vão reforçar a vigilância ao longo das rodovias que serão usadas no Rio Grande do Sul pelos argentinos para voltar para casa. Na tarde deste domingo, a Argentina joga a partida final da Copa do Mundo com a Alemanha no Maracanã, no Rio de Janeiro, e os argentinos que vieram ao Brasil deverão começar a voltar para o seu país na segunda-feira.
Começando na madrugada de segunda-feira e se estendendo até a noite de quarta-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que em torno de 8 mil veículos com argentinos deverão entrar no Rio Grande do Sul pela cidade de Torres, no Litoral Norte, usando a BR-101 com direção a Uruguaiana, na Fronteira Oeste, pela BR-290. O percurso tem 824 quilômetros, onde existem nove postos da PRF - que estarão com os seus efetivos reforçados.
- Vamos ter 20 viaturas patrulhando o trecho - explicou o inspetor Alessandro Castro, chefe da Comunicação Social da PRF.
Os policiais rodoviários federais estarão atentos às violações de trânsito, principalmente ao excesso de velocidade. E, na fronteira, eles deverão montar uma operação para verificar se o veículo tem multas pendentes no Brasil. Há acordo entre a PRF e os bancos do Brasil e Banrisul para manter postos para o recebimento de pagamento de multas funcionando até as 22h nas cidades da Fronteira Oeste, disse Castro.
O comércio de beira de estrada
Na medida que o retorno dos argentinos começar a se intensificar, as autoridades estarão atentas às ocorrências policiais e de trânsito, comentou o secretário da Segurança Pública do Estado, Airton Michels.
- Se o número de ocorrências estiver fora da normalidade, nós (todas as forças envolvidas na segurança da Copa do Mundo) nos reuniremos e faremos os ajustes necessários para resolver o problema - explicou Michels.
A BM deverá reforçar a segurança no trecho nos paradouros (restaurantes), comentou o subcomandante-geral da BM, coronel Silanus Mello. Em outras ocasiões de grande fluxo de argentinos no trecho, alguns comerciantes tiveram problemas com os turistas - depredações e furtos, por exemplo. O coronel acredita que não deverá haver excessos. Se acontecer, a BM estará atenta, promete.