
O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, manteve o mistério acerca da presença de Di María na final da Copa do Mundo deste domingo, no Maracanã. O meia do Real Madrid se recupera da lesão muscular sofrida nas quartas de final, contra a Bélgica, que o tirou da semifinal diante da Holanda:
- Vamos fazer um trabalho especial com ele até a hora da partida. Não temos condições de dizer se ele jogará.
Sabella admitiu que o cansaço pode atrapalhar os planos da sua equipe, já que a Alemanha passeou contra o Brasil na semifinal, enquanto a Argentina só eliminou a Holanda nos pênaltis, tendo que jogar toda a prorrogação um dia depois.
- É um fator que conta a favor da Alemanha, sem dúvida. Mas temos que suplantar esta realidade com galhardia e entrega - afirmou o treinador.
Para superar a Alemanha, Sabella tem um caminho. E ele não é nada fácil justamente por exigir muito da parte física no momento da recomposição defensiva, se quiser bloquear a troca rápida de passes com saída em velocidade.
- Temos que fazer a partida perfeita se quisermos ser campeões. Ocupar os espaços muito rapidamente será fundamental. O físico e o tático da Alemanha são poderosos. Por isso, ao lado do Brasil, são os países que mais venceram Copas - revelou Sabella, declarando-se admirador do futebol brasileiro.
O técnico argentino lembrou também que, há 24 anos, quando a Argentina disputava sua última decisão de Copa, contra a mesma Alemanha (perdeu por 1 a 0, em 1990), ele estava no Rio Grande do Sul, como jogador.
- Estava em pré-temporada, com o Grêmio. Não me lembro se em Gramado ou Canela. Faremos o de sempre para voltar a vencer tanto tempo depois: simplicidade, humildade, perdoar antes de exigir. Esta é a nossa marca, para além da questão esportiva.
Veja a análise dos jornalistas de Zero Hora sobre a final:
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