
O time escolhido por ZH é uma tentativa de organizar coletiva e taticamente os melhores jogadores do Mundial. Apesar de ser um dos semifinalistas, o Brasil não emplacou nenhum nome. O fiasco no Mineirão descredenciou seus dois representantes que vinham fazendo bonito - David Luiz e Luiz Gustavo (este último abriu vaga para o retorno do volante francês Matuidi).
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Neuer - Howard, dos EUA, com dois jogos a menos, fez mais defesas (27, contra 25 do alemão), e Navas (Costa Rica) pode ter sido mais espetacular. Mas Neuer é espetacular até longe das traves - seus lances de goleiro-líbero estão entre os grandes momentos do torneio.
Lahm - O capitão da Alemanha melhorou sua seleção quando voltou a jogar na lateral direita (começara como volante). Lahm acertou 458 de 529 passes (ou seja, incríveis 87% de precisão).
Giancarlo González - Xerife da defesa que levou só dois gols em cinco jogos, sendo que: 1) um deles foi de pênalti; 2) a Costa Rica enfrentou três campeões na primeira fase; 3) jogou duas prorrogações, uma delas contra a Holanda, que havia marcado em todas as partidas.
Hummels - Precisão nos botes e carrinhos, bom posicionamento, velocidade (apesar do 1m92cm) e ótimo tempo de bola. Quatro qualidades do zagueiro artilheiro (fez dois gols) que, com dores no joelho, é dúvida para a final.
Rojo - Na falta de boas opções para a lateral esquerda neste Mundial, o enérgico argentino se destaca mais pelas suas competências defensivas: recuperou 37 bolas e desarmou os adversários em 12 oportunidades. E marcou, de joelho, o gol decisivo na vitória sobre a Nigéria, no Beira-Rio.
Matuidi - Quem esperava ver Pogba (melhor jogador do Mundial sub-20 em 2013) se destacar na França, viu Matuidi. O jogador do PSG alia força física, que o torna um ótimo marcador, com técnica e velocidade, características que o transformam em uma arma ofensiva também.
Kroos - O meia é o terceiro melhor passador na Copa - acertou 443 de 519. São passes preciosos: já tem quatro assistências. E Kroos também marca gols, sabemos bem nós, os brasileiros.
James Rodríguez - O camisa 10 de 22 anos e um fantástico pé esquerdo fez gol em todos os jogos - dois de seus seis estão entre os mais lindos da Copa: aquele de fora da área contra o Uruguai e a encobridinha no goleiro japonês.
Messi - Com quatro gols (um deles aos 46 do segundo tempo contra o Irã), garantiu praticamente sozinho os 100% da Argentina na primeira fase. Na prorrogação das oitavas, serviu a Di María no gol da classificação. Não brilhou nos últimos dois jogos, mas ontem fez o que se espera de um craque: bateu - e converteu - o primeiro pênalti contra a Holanda.
Thomas Müller - Eficiente como o melhor dos alemães, o meia-atacante disfarça sob seu jeitão desengonçado um modo refinado de tratar a bola. Só um cara talentoso pifaria daquele jeito Klose no segundo gol da Alemanha sobre o Brasil. Foi uma de suas três assistências. E ele ainda sonha com a artilharia - soma cinco gols.
Robben - O atacante de 30 anos deu três piques extraordinários: no quinto gol da Holanda sobre a Espanha; no primeiro gol contra a Austrália, no Beira-Rio; e no contra-ataque em que cruzou para Depay fechar a vitória sobre o Chile. É o líder de jogadas individuais rumo a àrea - foram 17 (Müller, o segundo, tem oito), como aquela que resultou no pênalti decisivo contra o México.
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