Era uma atuação sem brilho e o Juventude segurava o empate até os últimos minutos. Porém, no último lance do jogo, Igor Bosel decretou a primeira derrota alviverde fora de casa neste Gauchão. A equipe do técnico Antônio Carlos perdeu por 2 a 1 para o Veranópolis, no Estádio Antônio David Farina, mas segue na terceira posição do Gauchão com 21 pontos. Já o rival serrano ingressou no G-8, com 14.
Na próxima quarta-feira, o time alviverde recebe o Novo Hamburgo, às 20h30min, no Alfredo Jaconi. No mesmo horário, o VEC encara o Lajeadense, na Arena Alviazul, em Lajeado.
Neste domingo, a primeira etapa foi fraca tecnicamente. As duas equipes pouco produziram ofensivamente e pecaram pelos excesso de erros de passe. Mesmo atuando em casa, a equipe pentacolor apostava nos contra-ataques e na velocidade do trio ofensivo com Paulista, Reginaldo Jr. e Márcio Jonatan. E foi assim que, depois de um começo truncado e sem emoções, que o VEC chegou ao seu gol. O escanteio era para o Juventude, mas após o corte da zaga, o time saiu rápido e a bola foi para Lúcio, que arrancou pela esquerda e tocou nas costas da zaga para Reginaldo desviar de pé esquerdo, sem chances para Elias.
O Juventude continuava sem saída de jogo e os atacantes poucos conseguiam participar efetivamente. A primeira finalização só ocorreu aos 37 minutos. Lucas arrancou por mais de 40 metros e foi derrubado na meia esquerda. O volante cobrou a falta rápida e encontrou Itaqui na área. Com a perna esquerda, ele finalizou cruzado, rente à trave de Léo Rodrigues.
Lucas até tentou outra finalização sem perigo, mas parou por aí. Se o Veranópolis era mais vontade do que inspiração, o Juventude sequer conseguia agredir o adversário.
Logo no início da segunda etapa, uma trapalhada da defesa pentacolor garantiu o empate ao Ju. Após falta cobrada por Lucas, Léo Rodrigues deu o soco e a bola acertou as costas de Douglão antes dela tomar a direção do gol: 1 a 1.
O empate trouxe outro ânimo para a equipe alviverde, que voltou a ficar mais com a bola. Dieguinho criou boa chance aos 10, mas finalizou fraco. Aos 15, após boa troca de passes na entrada da área, Márcio Jonatan recebeu nas costas da zaga e mandou para o gol, mas a arbitragem assinalou impedimento inexistente.
Com Sassá e Wallacer nas vagas de Dieguinho e Hugo, o técnico Antônio Carlos tentou renovar o fôlego da equipe. Só que pouco depois, o time perdeu Klaus, expulso após falta em Márcio Jonatan na intermediária. Com um a menos, restou segurar a pressão desorganizada do VEC. Com muitos lançamentos longos e sem infiltração na defesa, a equipe da casa tinha pouca criatividade, mas continuava insistindo até o final.
E foi assim, na pressão, que chegou ao gol. Aos 47 minutos, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Igor Bosel desviar para o gol. Vitória fundamental para o VEC e que liga o sinal de alerta para o Juventude, que não vence há três jogos.
