Apesar de ter feito a melhor campanha do primeiro turno do Gauchão, o Novo Hamburgo está longe de levar vantagem nos dois enfrentamentos com o Grêmio nas semifinais do Gauchão.
A avaliação é do técnico Beto Campos, que aponta o time de Renato Portaluppi como um dos melhores do país.
Em entrevista a Zero Hora, Beto diz que gostaria de disputar o jogo de volta no Estádio do Vale. A direção, por questões financeiras, não descarta vender o mando para conseguir maior arrecadação.
O que a direção lhe informa sobre o local do segundo jogo contra o Grêmio?
Me disseram que iriam esperar pelo primeiro jogo para decidir. Eu gostaria de jogar no Vale. É a nossa casa. Mas entendemos o clube. Sabemos que as dificuldades financeiras são muito grandes.
Você contará com a equipe completa domingo?
Ainda não sei. João Paulo voltou de lesão e acabei retirando no fim do jogo contra o São José. Julio Santos saiu com o tornozelo inchado. Não treinaram. Se não puderem jogar, perderemos muito. João Paulo é a referência do nosso ataque. Segura bem a bola na frente, dá o tempo para o time sair. Julio é o nosso jogador mais experiente.
Você viu o jogo do Grêmio contra o Iquique?
Vi. No segundo tempo, voltou mais devagar, estava com o resultado feito. No primeiro, deu sufoco no adversário. O Grêmio tem muita qualidade do meio para a frente, troca muito de posição.
O Grêmio é o favorito na semifinal?
Com certeza. É a melhor equipe do campeonato e uma das melhores do Brasil.
Ainda assim, é possível sonhar em chegar à final?
Sonhar não custa nada. Se não fosse assim, não teríamos porque jogar. Chegamos por méritos, nossos números são bons. Vamos torcer para que o Grêmio não jogue tão bem e possamos fazer um jogo de exceção. E que tudo seja normal na arbitragem também.
Você tem preferência por árbitro?
Eu gostaria de um árbitro de boa experiência. Tivemos muitas dificuldades no jogo contra o São José. Era um árbitro novo, foi bem complicado
