
Pela primeira vez, o Grêmio admite, de forma pública, que negocia com o meia Giuliano, ex-Inter, hoje no Dnipro, da Ucrânia. É o que diz Rui Costa, executivo de futebol do clube:
- Desde a semana passada, quando a notícia foi divulgada, houve uma aproximação bastante positiva. É um sonho antigo. Mas não posso dizer que o negócio está fechado.
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Perguntado se está otimista, Rui Costa responde:
- Estou tratando do tema com o realismo exigido. O Dnipro é um clube absolutamente rico. Já recusou 12 milhões de euros pelo jogador. É um jogador que tem um mercado enorme.
Na sequência, o dirigente admite ter iniciado tratativas com o próprio jogador. Revela ter oferecido a ele mais do que um contrato e, sim, um projeto, que inclui a possibilidade de ser valorizado outra vez no Brasil. Como se trata, conforme suas palavras, "de uma engenharia enorme", Rui Costa sustenta que ainda não há uma data de apresentação.
Dirigentes de futebol, por uma questão estratégica, costumam negar negociações, mesmo que elas estejam avançadas. Temem que outro clube interfira, o que eleva o valor do negócio. Por isto, é possível interpretar que, quando a direção confirma a negociação, ela pode estar mais adiantada do que se supõe.
Outras fontes informam a Zero Hora que o Dnipro já teria enviado ao Grêmio documento em que concorda com a oferta de 6 milhões de euros.