Três volantes. Renato já sabia disso. Seu Grêmio jogava com três volantes, três zagueiros e 10 homens atentos à marcação.
Enderson, em certo momento, foi iluminado por uma centelha de inspiração: incorporou-lhe um Renato, ele escalou três volantes, e o time começou a ganhar. Depois mudou de ideia, voltou a ser Enderson, e não Renato, e o Grêmio voltou a perder.
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Luiz Felipe chegou como um Enderson. Justamente num Gre-Nal, no Beira-Rio, com o Inter como desacarado favorito, armou um Grêmio com dois volantes e um meio-campo frágil. Perdeu. Óbvio. Só podia perder. Agora, contra o Criciúma, na Arena, Luiz Felipe não foi Enderson nem Renato: foi Luiz Felipe, o velho Luiz Felipe. Escalou três volantes, venceu, defendeu-se com bravura e já anunciou que, na próxima partida, pode escalar quatro. É assim que tem de ser. Três volantes. Quatro, talvez. E 10 na marcação.