
Confirmado pelo Grêmio como substituto de Fábio Mahseredjian para a preparação física da equipe em 2015, o passo-fundense Darlan Schneider descreve como "satisfação" seu retorno ao tricolor gaúcho. Sobrinho de Luiz Felipe Scolari, o profissional de 51 anos revela que chegou a conversar com o treinador antes de fechar com a diretoria.
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Antes, havia deixado o Paraná Clube no início de 2014. Acompanhou Felipão na Seleção Brasileira, na seleção portuguesa e também no Chelsea, da Inglaterra. Esteve perto de craques como Luis Figo, Cristiano Ronaldo e Frank Lampard.
- Foi uma satisfação receber o convite do Rui (Costa, diretor executivo do Grêmio), voltar a trabalhar com o Grêmio e com o Felipão. Foi o primeiro clube grande que me abriu as portas, em 1997 (trazido por Sebastião Lazaroni). Depois que o Rui me ligou, consegui falar com o Felipe e ele confirmou que havia o interesse de trabalharmos juntos novamente - conta, diretamente de Santa Catarina, onde passa férias com a família.
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Aos 51 anos, Darlan ressalta o trabalho de Gilberto Tim nas décadas de 70 e 80 para a transformação metodológica da preparação física no Brasil. Hoje, observa que a evolução do treinamento no futebol está atrelada à integração das partes técnica e tática.
- Não existe uma fórmula pronta. Precisamos nos reunir com a fisiologia para analisar o calendário de jogos. Talvez seja necessário, em algum momento, fazer um rodízio entre jogadores para que eles estejam nas mesmas condições - explica.
Confira outros trechos da entrevista com Darlan Schneider:
Pré-temporada
Não é suficiente, mas é o calendário que temos no Brasil. Precisamos nos adaptar da melhor maneira possível. Se tivermos tempo e oportunidade, sempre é bom fazer um reforço do trabalho durante a temporada. As grandes equipes encerram um ano jogando 60 partidas, e isso é muito desgastante para o jogador, até psicologicamente. Algumas datas de semana a semana podem facilitar. Temos que aproveitar bem esses dias na Serra.
Avaliação do plantel
Precisamos de uma avaliação física e médica de todo o plantel e, a partir daí, traçamos um objetivo. Giuliano está voltando de uma cirurgia. O Douglas está retornando agora. Se for necessário fazer um treinamento diferenciado, vamos fazer.
Trabalho com jovens
Quando o atleta chega na categoria dos juniores, o tratamento é quase igual ao do profissional, para que já esteja preparado quando subir. Então, dificilmente terá muito diferente.
Comparação com a Europa
O trabalho na Europa é bastante semelhante ao do Sul. De força, potência, agilidade, direciona um exercício o mais próximo possível do campo de jogo.
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