
A OAS aceitou a proposta do Grêmio pela compra da gestão da Arena. Receberia cerca de R$ 24 milhões anuais durante oito anos. O acordo parecia bom para os dois negociadores.
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Mas os bancos que financiaram a construção da casa gremista, Banco do Brasil, Santander e Banrisul, vetaram o negócio. Temem não receber o dinheiro que investiram no estádio padrão Fifa entre 2010 e 2012.
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Mais ainda. Querem que a dívida seja paga pelo Grêmio com as receitas dos jogos. Toda a renda das partidas do Gauchão, da Copa do Brasil e do Brasileirão, depois das despesas, seria embolsada pelos agentes financeiros e não mais pela Arena Porto-Alegrense. O clube não receberia nada.
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Aliás, com prejuízo de cerca de R$ 40 milhões na temporada passada, a Arena Porto-Alegrense quase não tem mais dinheiro em caixa para abrir as portas em dias de jogos. Precisa do auxílio do clube ou de outros agentes externos. A fonte da OAS secou depois do escândalo das propinas detonado na Operação Lava-Jato.
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O mercado financeiro aguarda um pedido de recuperação judicial da empresa nos próximos dias. Inadimplente, a OAS não consegue pagar suas dívidas, que somam R$ 8 bilhões. O veto dos bancos abalou a direção gremista, que imaginava ficar com a gestão ainda neste primeiro semestre.
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