O começo foi empolgante. Atuações como a da segunda rodada, no empate em 4 a 4 contra o Inter, no Beira-Rio, empurraram o São José para o topo da tabela do Gauchão.
Sem conseguir manter a performance, a equipe de Gilson Maciel, o Cabeção, recuou para a 12ª posição e enfrenta o Grêmio, amanhã, ainda na briga pela classificação.
O time conta com a estrela do atacante Jô, 25 anos, habituado a fazer gols no Grêmio. Foram quatro, desde 2009, todos eles com a camisa do Cruzeiro. Tradição que ele espera manter agora, pelo São José. No segundo semestre, ele poderá defender o CRB, de Maceió, pela Série C.
Você se considera predestinado contra o Grêmio?
É difícil falar. Sempre fui abençoado e tive ótimas atuações.
Acredita que seu gol contra o Inter (de bicicleta) será o mais bonito do Gauchão?
Espero que ninguém faça outro como aquele (risos). Mas o futebol tem cada surpresa ...
É muito complicado decidir a classificação em um jogo contra o Grêmio?
É complicado, dificultou um pouco para nós. Mas não podemos entrar derrotados. Se der certo, valeu a pena. Se não der, vamos sair com o sentimento de ter dado o máximo. Vamos entrar com o pensamento positivo, para poder rir e não chorar no final.
Por que o rendimento do time caiu?
Ando nas ruas, vou no mercado e todo mundo pergunta o que houve. É difícil falar. Temos a mesma equipe, o mesmo treinador, um excelente grupo, uma excelente direção. Não dá nada certo. Chutamos, a b ola bate na trave, o adversário vai lá, faz o gol e se fecha.
Os adversários passaram a ter mais cuidados após os 4 a 4 contra o Inter?
Depois daquele jogo, viram que nossa equipe tem qualidade e passaram a se armar melhor. Hoje, eles jogam contra a gente por uma bola só. Mas não tem nada perdido ainda.
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