
O Grêmio encontrará no Estádio Amigão, em Campina Grande, um time rápido e disposto a jogar na Arena. Assim o Campinense, que completa 100 anos nesta temporada, encara o confronto pela primeira fase da Copa do Brasil - é a primeira vez que os clubes se encontram na história.
O Jornal da Paraíba destaca a tradição gremista e compara com o time local - que tem como maior feito o título da Copa do Nordeste em 2013. Para o narrador da <A class=link-corpo href="http://www.radiocaturite.com.br/#" target=/home!_blank>Rádio Caturité Rostand Lucena, a equipe paraibana chega ao jogo contra o Grêmio em um bom momento, apesar da eliminação na competição regional no último sábado.
- O time está em ascensão. Foi formado recentemente, é jovem. A média é de 23 anos. O time fez uma campanha boa na Copa do Nordeste até ser eliminado pelo Bahia com um gol que todo mundo tem considerado irregular. Tem problemas também, são três desfalques. É um time muito rápido no contra-ataque. Deve jogar mais fechado, explorando a velocidade dos dois atacantes, que são jogadores rápidos e novos - avalia o radialista.
Os três desfalques são Sandrinho, que sofreu uma fratura na fíbula; Alvinho, que fraturou a tíbia no primeiro jogo contra o Bahia pelas quartas de final da Copa do Nordeste; e o meia Netinho, que estrearia pelo clube contra o Grêmio, mas sofreu uma lesão muscular durante o treinamento desta segunda-feira. Para Rostand, os problemas fazem com que forçar o jogo da volta, em Porto Alegre, seja o principal objetivo.
A equipe é montada em um 4-4-2 clássico, de acordo com Silas Batista, repórter do Globoesporte.com da Paraíba. Mas pode ter uma variação para o 4-2-3-1 dentro do jogo.
No esquema alternativo, são várias mudanças de posição. Jefferson Recife, lateral-esquerdo, sobe para a esquerda na linha de três do meio. Leandro Santos vira lateral, Neto se torna volante e o atacante Felipe Alves faz o meio pelo lado direito.
- O Jefferson Recife sobe muito, é um jogador habilidoso. As alterações de esquema tático ocorrem sem a necessidade de mudança de peças - explicou Silas Batista.
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Gráficos: Sharemytactics.com
- O time vai tentar fazer o jogo da volta. Sabem que o Grêmio é o favorito, tem uma estrutura infinitamente superior, mas o Campinense quer fazer o jogo da volta - argumenta Rostand Lucena.
O narrador assegurou ainda que o Estádio Amigão, palco da partida, está em boas condições, mas pode ter um público reduzido em função dos valores dos ingressos.
- O Amigão tem uma boa estrutura, o gramado é bom. Foi reformado recentemente e pode receber 40 mil torcedores. É uma boa estrutura, com segurança para a equipe visitante. O pessoal tem reclamado do preço dos ingressos. Está R$ 50 na arquibancada principal, R$ 30 na geral e R$ 100 nas cadeiras. Esse valor é fora da realidade dos padrões financeiros da cidade. É uma cidade de porte médio, com 450 mil habitantes. Mas o poderio financeiro não é comparável com o dos grandes centros. Isso pode afastar o público.
Campinense e Grêmio se enfrentam a partir das 22h desta quarta-feira. Se vencer por dois ou mais gols de diferença, o Tricolor elimina a necessidade do jogo de volta. Se o Grêmio vencer por um gol de diferença, empatar ou perder, a partida na Arena será no dia 15 de abril.
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