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Roger tem tudo a ver com o Grêmio. Todos sabiam que seria técnico do clube mais cedo ou mais tarde. Mas receio que esse não seja o melhor momento para que assuma o comando do time.
É verdade que a chegada do ex-lateral trouxe um sopro de otimismo. Mudou a atmosfera no Grêmio. Percebe-se a animação com sua contratação em um minuto de conversa com um torcedor.
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Só que o quadro atual do Grêmio exigia um técnico mais cascudo. Alguém com couraça para resistir a possíveis pancadas logo ali adiante. Quem sabe um nome como Renato ou Celso Roth. O primeiro é ídolo da torcida, nenhum torcedor de azul, preto e branco ousa criticá-lo. O outro está escaldado. Críticas de torcida e imprensa não o abalam mais.
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Veja bem, não questiono aqui a capacidade de Roger. Só divirjo de que esse seja o momento adequado para dar-lhe a chave de um vestiário de temperatura tão elevada e com poucas caras inspiradoras.
Roger é capacitado. Preparou-se para ser técnico. Acompanhei boa parte da sua carreira. Entre 1996 e 2001, fui setorista do Grêmio. Cansei de vê-lo em hotéis devorando livros em um sofá da recepção ou conversando sobre futebol com integrantes da comissão técnica. É um sujeito diferenciado.
Torço muito para que o atual momento do clube não o atropele logo nos primeiros passos de uma carreira promissora.
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