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Mamute deixou Arena no domingo jurando amor à seleção brasileira sub-20 e sedento por representar o país no Mundial da Nova Zelândia.
Cinco dias depois, todo esse amor havia desaparecido, e o atacante desembarcou em Curitiba pronto para entrar em campo contra o Coritiba, neste sábado.
Felipão ganhou um centroavante em fase inspirada. Soluciona a curto prazo a questão do ataque. Tem motivos para sorrir.
A direção, no entanto, não tem tantos motivos para comemorar. Apostava alto numa boa participação do atacante no Mundial para faturar providenciiais euros no verão europeu. O Grêmio precisa de recursos com urgência, e a recuperação técnica do centroavante caiu do céu neste 2015 pedregoso.
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Perde o Grêmio com a desconvocação. Perde também Mamute. A saída da seleção pela porta lateral arranha a imagem de jogador com selo de seleção. Sem contar que foi sucedida de guerra de versões. Fontes da CBF dizem que se desinteressou orientado pelo empresário. Que por sua vez diz que seu cliente solicitou a volta. No meio desse tiroteio, está Mamute - e o Grêmio conta com ele para amenizar as receitas.
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Felipão testou formação com três volantes no último treino antes do jogo. Walace, Maicon e Marcelo Oliveira. Fellipe Bastos parece mesmo condenado depois do erro no Gre-Nal. O que me parece exagero. Afinal, até o clássico ele era um dos líderes do grupo e voz dentro de campo. Um passe errado e tudo se esfumou de forma impiedosa com um profissional em um esporte no qual todos jogam se equilibrando no fio da navalha.
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