Luiz Zini Pires
Uma semana depois, aos poucos, os reais motivos para a saída de Felipão começam a deixar a Arena. O problema verdadeiro não residia nos altos da presidência, no questionado departamento de futebol, na ausência de um cofre estufado para contratações de nome ou numa base carente de valores.
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Felipão estava sem ambiente junto aos jogadores, especialmente entre os jovens. O problema morava no coração do vestiário tricolor. Não havia mais diálogo. O técnico gritava demais e não conversava. Dava ordens e não explicava. Ele perdeu a mão. Suas palestras não faziam mais efeito. Aos poucos, Felipão perdeu a força junto ao grupo.
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Frágil, sem poder de reação, pediu as contas e saiu. Notou que não conseguiria mais motivar os jogadores. Não observou, no entanto, que os atletas, os garotos em primeiro lugar, precisavam de apoio e algumas doses extras de carinho.
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Seu pedido de demissão não foi lamentado entre os jogadores que detestavam quando o treinador os criticava nas entrevistas coletivas na frente de dezenas de repórteres.
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