Romildo Bolzan Jr já diagnosticou os problemas do Grêmio. Sabe que o principal tem bigode, fica na casamata, empregou três amigos na comissão técnica e usa o apelido Felipão. O presidente não o derruba por respeito a Fábio Koff, responsável por sua eleição. Romildo precisa acordar, corrigir os erros. Do contrário, vai tentar readequar as finanças do Grêmio na Série B.
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Romildo considera antiético tirar Felipão ou qualquer dirigente antes de Koff deixar o hospital. Postura bonita, porém nada eficiente. O presidente é Romildo, Koff está no passado.
Será mais perigoso à frágil saúde do padrinho um novo rebaixamento do que a saída de Felipão, um técnico multicampeão que encheu o saco de treinar. Koff será cúmplice de uma eventual queda, pois gastou demais em sua gestão e fez de Romildo seu sucessor.
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Pelo visto, com a gratidão no peito, nosso atual presidente quer esperar o padrinho se recuperar para corrigir os erros que observa todos os dias a sua frente. Isso é procrastinar, evitar decisões fortes. Temo que Romildo fique semanas ou meses no aguardo. Quando resolver agir, será tarde. O Grêmio seguirá o mesmo rumo do Palmeiras em 2012.
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Romildo parece a rainha da Inglaterra, que não manda e só serve para decorar a nação. O verdadeiro chefe é Koff, mesmo do hospital. E, por isso, o presidente com mandato fica impedido de desmanchar a comissão de amigos, digo, técnica do Grêmio. Deixa a entender que lhe falta pulso e autoridade.
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Romildo parece não entender que o regime no clube é presidencialista, que a responsabilidade por sucessos ou fracassos é dele, não de Koff. Romildo deve ficar atento ao seguinte: se cair, o fiasco estará no seu nome, pois Koff seguirá com as faixas de campeão no peito. O nome manchado será o do atual presidente.
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A direção admite que o trabalho de Felipão é insatisfatório, que os treinos são fracos e nada intensos. A direção reconhece que Felipão resolveu ajudar os amigos em sua volta ao Grêmio, leia-se, o trio Murtosa, Ivo Wortmann e Darlan Schneider. A direção também sabe que o atual elenco deve render mais do que rende, em especial nos jogos contra os Coritibas da vida. E sabe que a paciência do torcedor esgotou.
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Nosso presidente terceirizou o futebol para se dedicar ao corte de despesas, esquecendo que será mais difícil reequilibrar o clube na segunda divisão. Nosso presidente não vai a todos os jogos, é ausente no vestiário. Nosso presidente confiou em Rui Costa, o único executivo valorizado da história após três anos de tropeços. Nosso presidente erra feio e tem ciência disso.
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Romildo promete avaliar a situação nesta segunda-feira. O discurso inicial é de manutenção dos incompetentes, apenas de uma cobrança mais ríspida, que será rebatida por Cesar Mágico Pacheco com a desculpa esfarrapada da falta de dinheiro para buscar reforços. O elenco que está aí deveria ser suficiente para fugir da degola.
Falta dinheiro à Ponte Preta? Falta dinheiro ao Sport? Falta dinheiro ao Goiás? Ou falta competência ao Grêmio? Na minha opinião falta competência ao Imortal, impressão que a direção poder mudar com seus atos futuros.
Um abraço e um muito obrigado a Koff já bastam. Romildo é o presidente e deve cortar quem não produz, a começar pelo treinador. Romildo acorda ou vai conviver com a maldição de ter levado o Grêmio para Série B.
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