
A compra da gestão da Arena, uma realidade que se torna cada dia mais palpável, poderá enfrentar alguma resistência junto ao Conselho Deliberativo do Grêmio.
Conselheiros oposicionistas temem que o clube assuma os R$ 170 milhões restantes do financiamento e comprometa o seu patrimônio.
Por envolver valor superior a 10% do orçamento, a negociação precisará passar por votação no Conselho, como determina o estatuto do clube.
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Foi assim na aprovação do contrato original, em 2008, e nos aditivos que o alteraram, a partir de 2013.
Para aprovação da compra, será necessária metade mais um dos votos dos conselheiros presentes.
O oposicionista Renato Moreira diz que espera ser convencido de que a compra da gestão será mesmo um bom negócio.
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Lembra que a Arena fechou com prejuízo os balanços de 2013 e 2014, mas o Grêmio não precisou arcar com nenhum custo.
- Iremos analisar se (a compra da gestão) se constitui em bom ou mau negócio. Hoje, o clube tem dificuldades de receita, mas conta com a garantia de que não precisa arcar o prejuízo da Arena - destaca.
Por esse raciocínio, Moreira avalia que talvez seja mais conveniente deixar que a OAS siga bancando o financiamento pelos próximos cinco anos e meio restantes, em vez de efetuar a compra.
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Para o conselheiro, nada garante que o Grêmio, a partir do momento em que assumir a Arena, faça o negócio virar lucrativo. Mesmo que o clube tenha muito mais experiência em administação de um estádio do que a OAS.
- O histórico de gestão das contas do Grêmio não indica que vá dar lucro. A Arena é um estádio de caríssima manutenção - observa.
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