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O Grêmio corre o risco de contrair a doença conhecida como "cobertor curto". Para compensar a carência de bons atacantes - falta um centroavante -, Roger Machado adiantou o time fazendo com que os volantes e os laterais infiltrem-se decisivamente no campo de ataque.
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A consequência está clara: resta um largo espaço entre a defesa e o restante do time que logo será descoberto pelos adversários que, certamente, passarão a jogar às costas do meio-campo. O diabo é que não tem outra solução.
Grêmio aposta tudo em Maxi e Fernandinho
Se Roger recua o time, fica fraco no ataque e morre à míngua de gols. Se adianta, fortalece o setor ofensivo, mas deixa aberto o sistema defensivo. Só um bom centroavante resolveria.
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