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O torcedor do Grêmio tem de lamentar o cenário dos últimos anos, e não o empate na Arena com o Sport, que é um time muito bem organizado por Eduardo Baptista, uma equipe incapaz de dar um balão e que sabe se defender. No ano passado, o Grêmio tinha o 9 (Barcos) e não tinha o 10. Agora, em tese, tem o 10 (Douglas), mas não tem o 9, entendo-se 9 como o jogador mais conclusivo, definidor.
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A defesa estava ajustada. Para dar o salto, bastava acrescentar reforços. Então o capitão Rhodolfo vai embora. Por razões diversas, sempre falta uma peça de um ano para o outro, às vezes dentro do mesmo ano. E assim o Grêmio vai indo. Ora perto do G-4, ora mais afastado, mas nunca perto de sua grandeza, que é o título. Não é culpa de Roger, talvez não seja nem de Romildo Bolzan, sufocado pelas urgências financeiras. Tem sido a sina recente do Grêmio. Quando é preciso arrancar, o time patina.
O debate surgiu por abiogênese, do nada, sem base alguma: uma suposta deficiência de Marcelo Grohe em sair do gol. Uma invenção que prejudicou o Grêmio. É a única explicação para Tiago ter tomado a decisão de dar aquele peixinho no gol de Diego Souza. Queria carimbar, talvez até inconscientemente, uma vantagem em relação ao titular. O Sport melhorou no segundo tempo sem um volante (Rodrigo Mancha) e mais um atacante (Elber), mas sem a trapalhada de Tiago o Grêmio teria vencido. Que não se deixe abater.
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