
O mineiro Vinícius Eutrópio, 49 anos, é um dos responsáveis por alinhar a Chapecoense entre os nove primeiros colocados do Brasileirão. Ex-auxiliar de técnicos como Valdir Espinosa, Abel Braga e Carlos Alberto Parreira, acumulou experiência em uma trajetória que lembra a de Roger Machado - de quem é amigo pessoal.
Chapecoense deve lotar a Arena Condá para encarar o Grêmio
Nesta quarta-feira, contará com uma Arena Condá lotada, com 19 mil pessoas, empurrando sua equipe. Em entrevista a ZH, o treinador da Chape fala sobre como pretende evitar a sexta vitória seguida do Grêmio no campeonato.
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Como parar este Grêmio em ascensão?
Tivemos algumas coincidências neste sentido. Contra o Cruzeiro, que vinha de três vitórias, nós ganhamos. Contra o Vasco, que também estava em crescimento, vencemos. O fundamental é jogar bola. Nosso time é modesto, mas experiente. A gente prioriza a posse de bola e busca o gol. Sabemos desta ascensão do Grêmio, que tem muito dedo do Roger. Conheço ele há algum tempo.
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Como você conheceu o Roger?
Trabalhamos juntos no Fluminense que conquistou a Copa do Brasil em 2007. Na época, eu era coordenador técnico e ele jogador. Falamos sempre que possível, sempre sobre futebol. Trocamos ideias sobre metodologia de trabalho, forma de jogar. Desde os tempos do Fluminense nós já tinhamos uma ligação estreita.
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Qual será a postura da Chape contra o Grêmio?
Vamos jogar de forma organizada. Sabemos que o Grêmio prioriza a posse de bola, então temos de fazer o mesmo. Contra o Corinthians, fora de casa, tivemos 60% de posse de bola. Contra Ponte e Palmeiras, também. Vamos propor o jogo contra o Grêmio.
Grêmio se notabilizou por fazer gols no início do jogo.
É verdade. Isso ocorreu conosco no primeiro jogo do campeonato (contra o Coritiba, sofreu gol a 3 minutos). O Grêmio entra muito atento, mas imagino que isso ocorra muito mais pelas circunstâncias dos jogos. Nosso time tem evitado este tipo de desatenção, principalmente em casa. Estou ressaltando este cuidado junto aos jogadores.
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Luan e Giuliano terão marcação especial?
Não trabalhamos com este tipo de marcação individual. É claro que temos de ter atenção nas jogadas que eles criam, falei isto aos jogadores. Mas precisamos nos preocupar com todas as movimentações do jogo. Já enfrentamos talentos como Lucas Lima e Robinho, por exemplo, e saímos vitoriosos.
Ter a Arena Condá lotada incentiva mais teu time?
Sempre ajuda, é claro. Jogador sempre gosta de jogar com casa cheia. É um incentivo a mais também para o Grêmio, que tem uma torcida grande aqui e até já vendeu todos os ingressos. Mas nosso destaque está na forma de jogar. O conjunto da equipe é que busca os objetivos. Tanto que estamos com uma boa pontuação.
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Qual é o objetivo de sua equipe no Brasileirão?
É a manutenção na Série A, sem dúvida. É um grande desafio para uma equipe com 42 anos de história em uma cidade com 200 mil habitantes. Queremos que, daqui algum tempo, as pessoas lembrem que aqui tem um clube de primeira divisão. Nos dois primeiros anos na elite a chance de cair é maior.
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