O Atlético-MG não teve tempo nem de anotar a placa do caminhão que o atropelou. O Grêmio se vestiu de Alemanha e teve, no mesmo palco da tragédia da Copa com a Seleção, uma atuação tão encantadora e irrepreensível quanto aquela que produziu o 7 a 1. Não repetiu o placar, mas o jeito de jogar, intenso e total, foi igualzinho. Será que cobraram couvert artístico?
Depois de construir o 2 a 0, o Grêmio sofreu pressão a partir do ingresso de baixinho Luan no segundo tempo, pela direita, mas nada que ofuscasse o brilho coletivo tricolor. O Grêmio se fartou em toques de primeira.
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Mostrou volantes que se transformam em meias, atacantes que marcam como se fosse zagueiros e zagueiros que se adiantam feito volantes. Luan, Giuliano e Geromel foram nota 10. Grohe, para variar, quando foi preciso, compareceu? Como é possível ainda existirem críticos de seu futebol, assim como no caso de Luan, aquela história de não saber sair do gol e não saber chutar?
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O primeiro gol, de Douglas, é obra de arte, quase o time todo tocando na bola desde a bandeirinha de escanteio. O segundo, de Luan, não foi diferente. E isso contra o melhor time do campeonato, fora de casa. O Atlético-MG, é bom que se diga, sequer jogou mal.
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Não se pode mais duvidar desse Grêmio. Depois do show estilo Alemanha, é candidato a título. Ainda mais agora, com essa sequência de cinco jogos fáceis antes do Corinthians.
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