
O G-4 é mesmo o lugar do Grêmio neste Brasileirão. Com personalidade, o time redimiu-se da derrota de domingo e, mesmo em Curitiba, se impôs ao Atlético-PR na noite desta quarta-feira. Com o resultado de 2 a 1, está afastado momentaneamente o risco de uma aproximação de Flamengo, Palmeiras e São Paulo, os adversários mais ilustres na corrida por vaga na próxima Libertadores. Foi a quinta vitória fora de casa, condição essencial para quem tem ambição de título.
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O primeiro tempo foi praticamente sem reparos. O Grêmio suportou a pressão inicial do Atlético-PR, um time em descrédito junto a seus torcedores, e, ao perceber a fragilidade do adversário, passou a arriscar os ataques. Bem ao gosto de Roger Machado, usou bem os lados do campo. Como aos 11 minutos, quando o cruzamento de Galhardo passou em frente ao goleiro Weverton, mas ficou fora do alcance dos atacantes.
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O rendimento só não era melhor porque Luan custava a achar o melhor posicionamento e Douglas não acertava os passes. Fernandinho compensava com um velocidade e qualidade nos dribles. O Atlético-PR só chutou a 22 minutos, por Otávio, sem maiores problemas para Marcelo Grohe.
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Um erro da arbitragem evitou que o time se complicasse. A 25 minutos, Edinho ergueu os dois braços para desviar o chute e o pênalti não foi assinalado. A sorte também favoreceu aos 28, quando Hernani cabeceou por cima cruzamento de Marcos Guilherme.
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O gol foi resultado de uma envolvente troca de passes, marca registrada da equipe. A 31 minutos, após receber de Fernandinho, Luan esbanjou técnica no drible sobre Otávio e deu a Douglas, que, com calma, venceu Weverton com um chute de pé esquerdo: 1 a 0. Como havia prometido, o time teve frieza e foi cirúrgico na hora decisiva.
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Antes de sair com dores no pescoço, a 40 minutos, Grohe foi decisivo para evitar o empate, ao defender chute de Walter, após falha de Marcelo Oliveira, que surpreendia com uma uma atuação insegura.
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A situação poderia ser um pouco mais difícil no segundo tempo não fosse a eficiência ofensiva do time. A dois minutos, Giuliano foi preciso na assistência a Luan, que ficou na frente de Weverton e chutou em diagonal: 2 a 0.
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Ficou claro para quem estava no estádio que, por mais que insistisse, dificilmente o Atlético-PR teria condições de reagir. O Grêmio ficou à vontade para os contra-ataques e controlou a partida com alguma tranquilidade contra um adversário. desestabilizado, cuja única tentativa de reação foi o perigoso chute de Walter, a 20 minutos.
Só mesmo um descuido poderia provocar algum desconforto. A 32 minutos, Ewandro tirou proveito da desatenção de Marcelo Oliveira e descontou.
Os minutos finais foram de pressão, sobretudo em cruzamentos na direção de Walter. Ao Grêmio, faltava maior calma para organizar jogadas par abastecer Bobô, que havia entrado no lugar de Douglas e ficara isolado na frente. Mesmo assim, foi possível festejar o resultado que mantém a equipe viva na disputa.
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