O cenário ainda não é o ideal, mas o horizonte financeiro do Grêmio já tem nuvens menos espessas. Quem afirma é o presidente Romildo Bolzan Júnior, o dirigente que assumiu a tarefa de reorganizar as finanças do clube, antes que ele virasse insolvente.
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Ao falar sobre o pedido de suplementação orçamentária submetido ao Conselho Deliberativo, Bolzan salienta que se trata, basicamente, de medida meramente contábil, para fechar o balanço. Apenas cerca de R$ 12 milhões realmente caracterizam déficit operacional.
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Parte da diferença entre despesa e receita se explica pelo episódio Kleber Gladiador, cujo valor da rescisão contratual foi lançado integralmente nesse ano, embora seja quitado em parcelas.
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Otimista, Bolzan chega a falar em superávit a partir de 2016. Uma expecativa mais do que otimista, já que o próprio dirigente alertava que seriam necessários pelo menos quatro anos paa o ajuste de contas.
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Seria muito fácil equilibrar o caixa. Bastaria ceder ao desejo de chineses ou ingleses e vender Luan. O Grêmio, contudo, não é um banco, deve raciocinar o dirigente. Adianta operar no azul e abrir mão do sonho de ganhar títulos?
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