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
Não está apenas na busca por reforços o caminho para o Grêmio ter um time azeitado na Libertadores. Roger terá de solucionar problemas que se apresentaram do meio para o fim da temporada passada se quiser competir com reais chances de conquistar a América.
Em entrevista a ZH no ano passado, o técnico gremista reconheceu que os adversários identificaram alguns dos pontos fortes de sua equipe. Um deles é a participação constante dos volantes na construção das jogadas. Maicon e Walace passaram a ser vigiados de perto, o que diminuiu a capacidade da dupla de fazer a bola rodar de um lado ao outro do campo. Os dois precisam de ajuda dos outros meio-campistas para fazer a transição entre defesa e ataque.
Outra deficiência é a falta de profundidade. Com alguma frequência, o Grêmio troca passes à exaustão e não encontra alternativas para transformar longas tramas em chances de gol. Há quem acredite que a contratação de um finalizador resolva, mas há de se analisar se não existem questões mais coletivas que contribuam para essa dificuldade.
O Grêmio de Roger cresceu durante 2015 e transformou-se em um time competitivo. Ainda assim, faltam ajustes para que amadureça, e eles vão além de novos desembarques no Salgado Filho.
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